A Revolução da Perícia Audiovisual: Do "CCTV Footage" à Prova Incontestável
- Adriano Miranda
- 17 de out.
- 1 min de leitura
A popularização de dispositivos móveis inteligentes e a proliferação de sistemas de vigilância por circuito fechado de televisão (CCTV) transformaram drasticamente a perícia digital. Vídeos digitais são hoje uma fonte crucial de evidências, utilizadas na identificação, análise e apresentação de relatórios em investigações.
No entanto, a baixa qualidade dessas filmagens é um desafio constante, afetando diretamente a confiança da investigação e a força da evidência no tribunal. É por isso que o aprimoramento da qualidade de vídeo se tornou uma etapa fundamental na perícia audiovisual.

O Desafio da Baixa Qualidade (e como resolvê-lo)
Muitos sistemas de vigilância exportam filmagens em formatos proprietários que, ao serem convertidos, podem resultar em perda de qualidade e informações. Além disso, a compressão excessiva, utilizada para economizar espaço de armazenamento, pode introduzir artefatos visíveis e causar uma perda de detalhes irrecuperável.
Para combater essa baixa qualidade, o perito utiliza técnicas avançadas de aprimoramento, como as baseadas em Equalização de Histograma Adaptativa Limitada por Contraste (CLAHE).
O CLAHE é especialmente útil para filmagens de CCTV de baixa qualidade, pois aprimora o contraste de forma adaptativa e é eficaz em imagens homogêneas.
Essa técnica é capaz de transformar vídeos noturnos de baixa luminosidade, por exemplo, revelando mais detalhes para a investigação forense.
A análise de vídeo forense mais avançada se concentra em extrair o máximo de informação possível, garantindo que as evidências visuais sejam maximizadas.




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